‘Um Lugar Silencioso: Dia Um’ expande o universo da franquia e define o destino do gato Frodo

‘Um Lugar Silencioso: Dia Um’ expande o universo da franquia e define o destino do gato Frodo

A saga de terror que redefiniu o silêncio nas salas de cinema retorna com uma proposta distinta. “Um Lugar Silencioso: Dia Um” chega às telonas trazendo uma nova perspectiva sobre a invasão alienígena, funcionando como uma peça autônoma dentro da narrativa já estabelecida. Diferente das produções anteriores, o foco deixa de ser a sobrevivência em família no campo para abordar o caos urbano no momento exato em que o mundo ruiu.

Entendendo a linha do tempo e a ausência dos Abbott

É fundamental esclarecer que esta produção não se trata de “Um Lugar Silencioso 3”. Nos dois primeiros filmes, o público acompanhou a tenso cotidiano da família Abbott — interpretados por John Krasinski, Emily Blunt, Millicent Simmonds e Noah Jupe. Eles construíram uma vida de isolamento, utilizando a língua de sinais como escudo contra monstros guiados pelo som. Embora a família Abbott tenha retorno garantido em um futuro terceiro capítulo da saga principal, eles não aparecem neste lançamento de 2024.

A nova produção atua simultaneamente como um spin-off e um prelúdio. A narrativa recua no tempo para o “Dia Um”, acompanhando o início do apocalipse. Cronologicamente, para quem deseja acompanhar a história fictícia na ordem dos fatos, este filme deve ser assistido antes dos dois originais, estabelecendo as bases de como a sociedade colapsou diante das criaturas.

Mudança de cenário e novos protagonistas

Desta vez, a direção e o roteiro passam das mãos de Krasinski para Michael Sarnoski. A trama abandona o cenário rural e joga o espectador no centro de uma Manhattan barulhenta e aterrorizada. A protagonista é Sam, vivida por Lupita Nyong’o, uma jovem mulher que se vê no epicentro da chegada dos “Anjos da Morte”. Contudo, Sam não enfrenta essa jornada sozinha; ela carrega consigo um companheiro que gerou imensa ansiedade nas redes sociais desde o lançamento do primeiro trailer: seu gato, Frodo.

A dinâmica entre Sam e Frodo — nomes que evocam a parceria de “O Senhor dos Anéis” — cria uma tensão única. O público, já calejado pela brutalidade da franquia que não hesitou em colocar recém-nascidos e crianças em perigo mortal nos filmes anteriores, temia pelo destino do felino. A pergunta “o gato morre?” tornou-se um dos tópicos mais debatidos, dado o risco óbvio de um animal tentar ser furtivo enquanto monstros perseguem qualquer ruído como se fosse um aviso de jantar.

O veredito sobre o destino de Frodo

Para os espectadores sensíveis à violência contra animais, há um alívio definitivo. Frodo, o gato, sobrevive aos eventos do filme. O felino consegue manter suas vidas intactas em meio à destruição de Nova York. Um detalhe interessante notado na trama é que as criaturas alienígenas não parecem interessadas em “lanchar” a fauna local; até mesmo os roedores da cidade são vistos escapando ilesos.

Aparentemente, o instinto predador dos alienígenas foca na eliminação da espécie dominante, os humanos, visando uma conquista rápida, e não necessariamente na alimentação. Portanto, enquanto a contagem de corpos humanos em “Um Lugar Silencioso: Dia Um” é alta, o companheiro felino de Sam chega ao final dos créditos a salvo, permitindo que o público respire um pouco mais aliviado em meio à tensão do horror.